Após analisar informações sobre preferências dos clientes da Rhapsody, empresa de música on-line, Anderson lançou os dados em um gráfico de demanda classificada por popularidade e notou que produziam uma curva que ele nunca havia visto antes.
No topo ficavam as músicas mais baixadas da internet, eram poucas, mas muito populares. A curva despencava indicando que a popularidade caía e o número de oferta de músicas aumentava até formar uma linha quase reta na base, porém contínua. Isto significava que o público continuava baixando as músicas, mesmo as pouco populares, ou seja, havia na cauda da curva diversos nichos consumindo centenas de músicas não populares.
A grande diferença entre as tradicionais lojas de CDs, onde o produto é colocado em prateleiras, e as virtuais, com dowloads, está na impossibilidade da loja tradicional de manter uma grande variedade de produtos pouco procurados na prateleira. A loja prefere ocupar os espaços com CDs muito procurados que ficam pouco tempo expostos. A loja virtual, ao contrário, tem uma capacidade quase infinita de armazenamento de CDs virtuais, permitindo que ofereça uma variedade incrível de produtos pouco procurados, por um longo tempo.
Logo, deve haver uma Cauda Longa também nas agências de propaganda. Nichos ávidos por anunciar seus produtos e serviços através de campanhas criativas. Porém, por alguma razão, são despresados pelas agências.
A Cauda Longa das Agências de Propaganda - Parte II
Nestes últimos meses tenho recebido críticas de designers no Twitter. Descobri meus "desafetos" observando os gráficos do Google Analytics que mostravam sites com links direcionados para o meu site.
As frases curtas, porém objetivas, diziam que eu estava me prostituindo devido ao preço que eles consideram baixo e pela forma de pagamento com cartão de crédito que eu ofereço para pequenas empresas em meu site.
Em primeiro lugar, porque eu não poderia utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento? Seria "popular" demais para um designer? O que me deixou mais perplexo é que todos são jovens designers e, portanto, deveriam estar com a mente aberta para os novos negócios que a internet nos oferece.
Em segundo lugar, meus críticos deveriam ler a minha "promoção" (também não posso usar esta palavra?) até o final do texto, onde diz que o valor é só para a criação do logotipo e, se o pequeno empresário quiser uma outra peça gráfica terá que pagar pela criação.
Não entendo o porquê do pavor que a criação pela internet causa aos meus colegas. Encontrei a minha Long tail e eles deveriam encontrar a deles.
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